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MP-RO denuncia suspeitos ligados a facção envolvida em onda de ataques que deixou mais de 10 mortos em RO

Criminosos destroem mais 11 ônibus em Porto Velho; Ministério da Justiça envia Força Nacional O Ministério Público de Rondônia (MP-RO) denunciou 34 suspe...

MP-RO denuncia suspeitos ligados a facção envolvida em onda de ataques que deixou mais de 10 mortos em RO
MP-RO denuncia suspeitos ligados a facção envolvida em onda de ataques que deixou mais de 10 mortos em RO (Foto: Reprodução)

Criminosos destroem mais 11 ônibus em Porto Velho; Ministério da Justiça envia Força Nacional O Ministério Público de Rondônia (MP-RO) denunciou 34 suspeitos ligados a uma facção criminosa envolvida em uma onda de violência que ocorreu no estado em janeiro e deixou mais de dez mortos. A ação é resultado da Operação Escudo de Rondônia, conduzida pelo Gaeco e pelo Núcleo de Enfrentamento aos Crimes Cometidos por Facções Criminosas (Nufac). ➡️Contexto: Mais de 10 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas durante os ataques que duraram aproximadamente uma semana. O estopim dos conflitos foi o assassinato do policial militar Fábio Martins. De acordo com as investigações da Polícia Civil e da Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado (FTICCO-RO), os denunciados fazem parte da facção Comando Vermelho (CV), que teria ordenado os ataques como represália à morte de um integrante em confronto com a Polícia Militar e para tentar impedir a ocupação do condomínio Orgulho do Madeira, em Porto Velho. Os crimes atribuídos ao grupo incluem assassinatos de agentes públicos, incêndios e explosões contra prédios e veículos, depredações, ameaças à população, imposição de toques de recolher e até a interrupção de serviços essenciais, como transporte coletivo e atividades escolares. Segundo o MP-RO, as ordens partiram de líderes da facção, inclusive de membros presos em unidades prisionais. Um dos chefes do grupo foi transferido para o Sistema Penitenciário Federal durante as investigações. A denúncia do MP-RO, com mais de 170 páginas, detalha a estrutura da facção, que contava com núcleos de comando, planejamento e execução em várias cidades de Rondônia. Os acusados respondem por crimes como organização criminosa armada, uso de adolescentes, incêndio, explosão e dano qualificado. As penas para os líderes podem ultrapassar 380 anos de prisão. Parte dos investigados segue presa preventivamente, e o MP-RO informou que pediu à Justiça a manutenção das custódias devido ao risco de novos ataques. LEIA TAMBÉM: Homem confessa ter matado ex-companheira na frente do filho por ciúmes em RO Prefeitura convoca aprovados em processo seletivo da Semusa VEJA MAIS: ônibus incendiados em Porto Velho Reprodução Redes Sociais

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